segunda-feira, 10 de junho de 2013

DISCALCULIA, você sabe o que é?

DISCALCULIA: Possíveis dificuldades dos professores de Matemática em receber alunos com discalculia
Escrito por Mônica Soares Pereira / Publicado em 08 de setembro de 2012



          Resumo: O presente artigo baseia-se em pesquisas bibliografias, monografias e artigos, e tem por objetivo compreender a importância do professor na admissão do individuo com discalculia ao meio social. Visando que as dificuldades dos professores são ampliadas por falta de conhecimento acerca da discalculia, além das limitações de recursos didáticos e capacitações que acentuem a metodologia de ensino com esses alunos. A discalculia está relacionada a vários distúrbios como: da memória auditiva, da percepção visual e da escrita, neste caso, o professor deve mudar suas técnicas de ensino, usando métodos concretos para que haja a compreensão das operações matemáticas, das sequências numéricas, dos conceitos de medidas, da orientação tempo/espaço, do reconhecimento de símbolos, etc. Esta compreensão dar-se-á por meio de perguntas claras que possibilitará a transformação da linguagem em expressão matemática. A partir da observação inicial pelo professor o aluno deve ser encaminhado a especialistas como: psicólogo, neuropsicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo. Para que determinem onde está o verdadeiro problema do indivíduo em observação, pois a discalculia compromete a autoestima, as relações sociais, as habilidades grafomotoras, tornando o indivíduo impulsivo e inconsistente em seus estudos. A discalculia tem cura desde que seja detectada precocemente e o aluno receba o acompanhamento adequado, pois o diagnóstico é a descrição do atual
estágio de desenvolvimento do indivíduo, podendo ser tratada no período de um ano, ou ter os sintomas minimizados durante este acompanhamento. Levando-se e consideração os aspectos mencionados, para o sucesso no tratamento da discalculia, é necessário que exista a relação de apoio, família – escola – profissionais especializados. O trabalhado deve ser realizado enquanto o sujeito é inserido no meio social através do professor e dos pais, inicialmente em sala de aula com os colegas onde essa relação se alargará nas brincadeiras de rua.

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Seria conveniente aqui, lembrar um exemplo semelhante vivido pelo meu marido e que o levou a abandonar temporariamente seus estudos em plena adolescência. Como ele descobriu mais tarde que era extremamente   detalhista, por isso queria saber a origem, os rastros de raciocínio que levava a conclusão do cálculo ou equações, o que não era disponibilizado pelos seus professores e não cobrado por ele para não se sentir o chato da classe. Por outro lado o professor (a) se orientava pelos alunos que dominavam a matéria na base do "decoreba"   e nas recapitulações do ponto, "cortavam" caminho eliminando o passo a passo inicial dado no início das matérias (quando davam). Ele se sentia sempre desatualizado, e começava a exigir inutilmente da sua memória as sequências que ele compreendia mas que não eram mais disponibilizadas nos "atalhos" matemáticos dos alunos mais avançados que ele. Resultado: abandonou a escola. Passou a detestar Matemática a ponto de imaginar outro ramo para estudo (inclusive Psicologia) para definir sua vocação. Posteriormente ao concluir o antigo 2º  grau num curso supletivo, encontrou um professor que se antecipava às dificuldades que os alunos, há muito afastados da escola teriam e "refrescava" as memórias, recapitulando matérias e procedimentos que iriam ser utilizados no ponto que seria dado. Esse procedimento lhe abriu as portas para o interesse também em outras matérias relacionadas com o cálculo. De inimigo de Matemática, se apaixonou por ela e perdeu o medo do cálculo, pois viu seus horizontes se ampliarem.

Por Maria Auxiliadora Ramos de Andrade





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